Política
Publicado em 15/02/2022, às 08h41 Redação BNews
O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, arquivou nesta segunda-feira (14) um dos inquéritos contra os membros da força-tarefa da Lava Jato, que tratava de uma suposta investigação ilegal por parte dos procuradores.
A investigação foi aberta a partir do material obtido na Operação Spoofing da Polícia Federal, que tinha como alvo hackers suspeitos de vazarem trocas de mensagens entre integrantes do Ministério Público Federal e outras autoridades.
O caso foi revelado pelo The Intercept Brasil e ficou conhecido como Vaza-Jato.
Segundo Martins, não foi identificada a existência de indícios de crimes ou condutas ilegais por parte dos agentes investigados no inquérito, segundo informações da Folha de S. Paulo.
O ex-procurador Deltan Dallagnol, que articula uma candidatura nas eleições deste ano, comemorou a decisão e disse em post nas redes sociais que "a cada dia que passa, as teses Vaza Jatistas são derrubadas e desacreditadas diante da conclusão de que a Operação Lava Jato atuou dentro da lei, com base em fatos e provas".
Pré-candidato à Presidência pelo Podemos, Moro chamou a série de "Farsa Jato" e que ninguém foi condenado "injustamente".
"[...] a grande verdade é que com todo o circo da Farsa Jato, eles nunca conseguiram demonstrar que um inocente sequer foi condenado na Lava Jato ou que alguém foi incriminado injustamente [...] Glenn e sua turma só ajudaram a soltar bandidos e a prejudicar o combate à corrupção no Brasil", provocou.
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