Política

Gratificação dos professores: Mansur garante que melhorias ainda acontecerão na regulamentação da lei

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A deputada afirmou que não podem ser ignorados os “pequenos avanços” obtidos, a exemplo da não redução da bonificação   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 21/12/2018, às 10h51   Fernanda Chagas


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No rol dos classificados como ‘traíras’ pelo presidente do sindicato dos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira por conta da aprovação da lei que altera a gratificação aos professores, a deputada estadual Fabíola Mansur (PSB), afirmou que não podem ser ignorados os “pequenos avanços” obtidos, a exemplo da não redução da bonificação já no texto sancionado. Contudo, assegurou ainda que outras melhorias virão no momento da regulamentação da lei. 

Mansur, que preside o colegiado da Educação na Assembleia Legislativa da Bahia, afirmou que após conversa com o governador Rui Costa (PT) uma comissão foi instituída neste sentido para que os critérios dessas gratificações sejam melhor estudados, bem como estimulem a elevar os índices escolares, uma das condicionantes para o pagamento do bônus. 

“É preciso se levar em consideração que o professor pode estar inserido em uma escola sem estrutura, com alunos desestimulados, com base escolar deficitária, fatores que poderiam impedir que eles obtivessem suas gratificações e o estímulo em se aperfeiçoar e tudo isso n[os queremos aperfeiçoar até a regulamentação, de forma que a responsabilidade não recaia apenas para os professores”, pontuou em conversa com o BNews

Conforme a deputada, no início de janeiro a comissão se reunirá. “Para que em fevereiro possamos ter clareza em relação a esses pontos, pois pensamos que melhorar os índices de qualidade da educação da Bahia trata-se de uma missão coletiva”, complementou.  

Resposta a Rui - Em relação a declaração de Rui Oliveira, Mansur frisou que ele está no papel dele. Contudo, rebate que a APLB não se resume ao seu presidente. 

"Ele está fazendo o papel dele e nós o nosso e nós, enquanto integrantes da comissão de Educação na Assembleia,  enquanto deputados que analisamos as leis, discutimos até mesmo com alguns integrantes da APLB e tenho consciência que conseguimos melhorar um pouco o projeto antes da aprovação e sanção e ainda obtivemos a garantia mudanças, de oitiva antes da regulamentação. Ou seja, a democracia está sendo feita. Espero que ele continue querendo contribuir com esse debate, afinal todos nós temos uma missão, inclusive, a APLB”, concluiu. 

Mais cedo, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Zé Neto explicou a reportagem que alguns artigos do projeto sancionado só passarão a vigorar a partir de junho e que os trechos dos textos foram publicados “em linhas gerais”, de forma a serem aperfeiçoados”.  

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