Política
Publicado em 09/12/2018, às 21h41 Redação BNews
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ganhou as manchetes esta semana por apontar ao Ministério Público Federal (MPF) movimentações bastante atípicas do motorista do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Contrariando todas as expectativas, o futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, deve reforçar a estrutura do órgão fiscalizador.
A ideia é tornar o Conselho mais ágil no repasse de dados às instituições de investigação. O Coaf atualmente está vinculado ao Ministério da Fazenda, mas deve passar a ficar sob a responsabilidade de Moro. O ex-juiz da Operação Lava Jato no Paraná solicitou ao auditor e chefe da área de investigação da Receita Federal em Curitiba, Roberto Leonel, a gestão do órgão assim que assumir o ministério.
Criado há 20 anos, o Coaf deve ter o quadro de funcionários ampliado (atualmente são 37 pessoas) e receber investimentos em tecnologia, para atuar de forma mais "proativa e ágil". O órgão atua principalmente de duas formas: quando uma autoridade solicita informação por causa de uma investigação em curso e quando o próprio conselho detecta suspeitas, em seu trabalho de busca de dados, e encaminha espontaneamente para autoridades. A maior parte dos relatórios feitos atualmente pelo órgão está na primeira frente de atuação.
O relatório noticiado na última quinta-feira (6) mostrou que uma das transações feitas pelo motorista e ex-assessor Fabrício José Carlos de Queiroz foi um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. No sábado (8), Bolsonaro disse que o dinheiro foi um empréstimo para Queiroz.
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