Política

Adesão do PR a Bolsonaro não pode ser revertida em política de perseguição à Bahia, diz Everaldo

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O dirigente petista, lembrou ainda que “aqueles que se aliaram a Temer tiveram na última eleição a experiencia de perda de mandato ou redução de votação   |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 06/12/2018, às 09h59   Fernanda Chagas


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Para o presidente do PT na Bahia, Everaldo Assunção a adesão do PR à base parlamentar do futuro presidente Jair Bolsonaro (PT), ainda que integrando o governo Rui Costa (PT), precisa ser respeitada. Porém, não será compreendida se for revertida em política de perseguição à Bahia.

A confirmação veio na tarde desta quarta-feira (5), do aliado de Rui, o líder do PR na Câmara, deputado federal José Rocha.  

“Óbvio que temos que respeitar a autonomia dos partidos. Esse cenário de aliança divergente nacionalmente, inclusive, existe com outros aliados. Mas em minha opinião, ele [Zé Rocha] acreditar que Bolsonaro vai fazer política de recuperação da economia com distribuição de renda é acreditar em Papai Noel. Afinal, já tem dado todos os indícios de que seguirá a política exercida pelo governo Temer, priorizando os que menos precisam. Mas cada partido que aderir assumirá o risco junto à sociedade”, ponderou. 

Everaldo, no entanto, não deixou de lembrar que “aqueles que se aliaram a Temer tiveram na última eleição a experiência de perda de mandato ou redução de votação por ter ficado claro o não compromisso da gestão junto à sociedade, em especial aos mais carentes”. 

Sobre a possibilidade de a decisão interferir na parceria estadual, o dirigente petista disse que o melhor é aguardar os desdobramentos.

“Mas acho que esses partidos, e isso inclui o PR, não podem se aliar a uma política de perseguição ou retaliação à Bahia. Se assim fizerem, claro que nós não vamos compreender esse tipo de atitude. Vamos aguardar os desdobramentos, de como será o tratamento com a Bahia, com os baianos”, reiterou. 

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