Política

AL-BA: Após críticas de aliados, presidente do PCdoB refuta “hegemonismo pedante”

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O líder comunista elencou que, antes da tomada de decisão, o governador Rui Costa foi comunicado e deu o aval através do PP   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 14/11/2018, às 12h11   Fernanda Chagas


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O presidente do PCdoB na Bahia, Davidson Magalhães, não apenas rebate as críticas dos dirigentes do PT e PSD em relação à decisão da bancada comunista em apoiar o candidato do PP, Nelson Leal, para a presidência da Assembleia Legislativa (AL-BA), como refuta o que classifica como método de “hegemonismo pedante”. 

Segundo ele, estabelecer discussão com aliados através da imprensa se trata de deslealdade. “Trata-se de utilização de um método de hegemonismo pedante e eu nunca fiz isso. O próprio Everaldo deu declaração semana passada concordando de que o entendimento era de que PP tem prioridade na Assembleia e ontem eu o encontrei ao lado do vice-governador João Leão e fiz essa observação e nada me foi dito”, alfinetou. 

Mais além, Magalhães elencou: “o PT não nos perguntou quando lançou Rosemberg Pinto candidato, e nem o PSD quando lançou o seu postulante [Adolfo Menezes]. E o PCdoB, com sua autonomia, não lançou candidato e apoiou um dos nomes que lhes foi apresentado. Temos esse direito e fizemos isso para ajudar a construir a unidade na base”, justificou, cravando que ninguém tem que dar lição em ninguém. “Não é assim que se constrói unidade’, reforçou. 

O líder comunista, entretanto, elencou que, antes da tomada de decisão, o governador Rui Costa foi comunicado e deu o aval através do PP e que o senador Otto Alencar também foi informado. 

“Tivemos o aval do governador, através do PP e conversei com Otto e o expliquei que uma das razões que nós estávamos declarando apoio ao PP foi pelo compromisso estabelecido na eleição. Temos o maior respeito por Otto e não faríamos sem comunica-lo”, enfatizou. 

Segundo o dirigente, durante o processo de decisão da primeira suplência para o Senado na chapa majoritária em que houve impasse, o PP foi decisivo no apoio ao PCdoB. 

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