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Disputa pela presidência da Câmara de Salvador antecipa costuras para 2020 e 2022

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Geraldo Júnior viabilizou apoiadores e superou candidatos da base de ACM Neto   |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 19/10/2018, às 23h55   Eliezer Santos e Juliana Nobre


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A movimentação dos últimos dias em torno da eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Salvador passou por arrumações e projeções de cenário para 2020 e 2022. 

A disputa estava entre Geraldo Júnior (SD), Tiago Correia (PSDB), Cláudio Tinoco (DEM) e Kiki Bispo (PTB), que foi o último dos concorrentes a desistir do pleito e liberar o caminho para a candidatura única de Geraldo.

Seu recuo aconteceu nesta sexta-feira (19) após encontro a portas fechadas com o prefeito ACM Neto (DEM) e o vice-prefeito Bruno Reis (DEM), seu principal apoiador.

A renúncia se deu, segundo fontes do BNews, coma condição de Kiki Bispo continuar com espaço de prestígio na Mesa da Casa (ele é o 2º vice-presidente na gestão de Léo Prates) e receber de volta o apoio de Geraldo para sucedê-lo na presidência ao final de 2020.

Se o arranjo ocorrer como combinado, Kiki poderá comandar a Câmara a partir de 2021, quando seu padrinho político, Bruno Reis, pode estar como prefeito de Salvador – se vencer as eleições municipais.

A Geraldo Júnior restaria a tentativa de reeleição para o quarto mandato de vereador – missão possível para um presidente -, podendo licenciar-se para compor eventual secretariado de Bruno Reis e pavimentar condições de disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia em 2022.

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