Política
Publicado em 07/08/2018, às 16h17 Henrique Brinco
Políticos oposicionistas emitiram notas de repúdio após um confronto entre a Guarda Municipal e integrantes do Sindicato dos Professores (APLB-Sindicato), na manhã desta terça-feira (7), em frente a Secretaria Municipal de Educação, na Avenida Garibaldi. A paralisação da categoria já dura 27 dias.
“A Guarda Municipal é para atuar dentro da Lei com quem infringe a lei. Não podemos permitir que professores sejam criminalizados por estarem reivindicando seus direitos, previstos por lei. Quando a prefeitura tenta justificar o injustificável, como fez por meio de nota ao afirmar que foram os professores que agrediram guardas armados, mostra ainda mais desrespeito com a categoria e tentativa de distorcer a verdade”, disparou a vereadora Marta Rodrigues (PT), líder da oposição na Câmara Municipal.
O deputado federal Jorge Solla (PT) declarou que "a direita brasileira adora rogar para si a defesa da família e da moral, mas não tem pudor em espancar professores". "Foi assim no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, agora as cenas se repetem em Salvador. Qual a geração de jovens que se forma aprendendo a ver seus professores tomarem porrada quando lutam por dignidade?", questionou, em nota enviada ao BNews.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Marcelino Galo (PT), também repudiou a agressão. O parlamentar avaliou que a repressão contra os educadores foi "típica de regimes autoritários" e criticou a gestão do ACM Neto (DEM) por, segundo ele, tratar os trabalhadores da educação “de forma violenta, com gás de pimenta e armas apontas”.
Já a senadora Lídice da Mata (PSB) criticou a condução das negociações. "Quando prefeita, a única arma que usei para negociar com servidores em greve foi o diálogo. Não da para colocar guardas municipais despreparados para enfrentar colegas de serviço público como se fossem inimigos.", destacou.
Reivindicações
A categoria volta a se reunir em mais uma assembleia para discutir o rumo das negociações, na quinta-feira (9), na quadra do Sindicato dos Bancários. Os docentes pediam reajuste salarial de 12,41% e desceram a proposta para 6,5%. Em contrapartida, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) ofereceu 2,5%, que não é aceito pela categoria. Os professores também pedem 10% no auxílio-alimentação e eleição do diretor escolar - em vez de indicação da secretaria.
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