Política

Decretada a prisão do ex-governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB)

Reprodução
5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais julgou último recurso de 2ª instância da defesa do ex-senador do PSDB  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 22/05/2018, às 14h11   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Três dos cinco desembargadores rejeitaram, nesta terça-feira (22), o recurso da defesa do ex-senador e ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB) no processo do mensalão tucano. Ainda faltam os votos de dois desembargadores. O desembargador Pedro Vergara votou pela expedição de prisão imediata, segundo o site O Antagonista.

Este foi o último recurso possível de ser apresentado pela defesa de Eduardo Azeredo na segunda instância, na Justiça de Minas Gerais.

Azeredo foi condenado em segunda instância a 20 anos e um mês de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, no mensalão tucano, em agosto passado. A condenação em primeira instância foi em 2015.

O ex-governador é acusado de participar de um esquema de desvio de dinheiro de estatais para o caixa 2 de sua campanha de reeleição ao governo de Minas, em 1998. A defesa de Azeredo nega o envolvimento dele nos crimes.

Em abril último, a 5ª Câmara Criminal negou um recurso apresentado pela defesa, os chamados embargos infringentes. Dos 5 desembargadores, 3 votaram pela manutenção da condenação.

Para evitar que o julgamento desta terça-feira (22) fosse adiado, o tribunal precisou substituir um dos desembargadores na sessão. Eduardo Machado, que apresentou um atestado médico por motivo não divulgado, foi trocado por Fernando Caldeira Brant, da Quarta Câmara Criminal. Na análise dos embargos infringentes, Machado votou pela absolvição de Azeredo.

De acordo com a denúncia, o mensalão tucano teria desviado recursos para a campanha eleitoral de Azeredo, que concorria à reeleição ao governo do estado, em 1998.

O esquema envolveria a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) e teria desviado ao menos R$ 3,5 milhões por meio de supostos patrocínios a três eventos esportivos: o Iron Biker, o Supercross e o Enduro da Independência. Todos os réus negam envolvimento nos crimes.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp