Política

Na escolha de novo secretariado, Rui Costa diz que não abre mão de participar das ações estratégicas

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Publicado em 19/03/2018, às 20h51   Juliana Nobre


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O governador Rui Costa anunciou mudanças no secretariado para ainda esta semana. O petista já quer iniciar as conversas com os aliados. O que o governador não abrirá mão é de participar de ações estratégicas. Assim afirmou o chefe do Executivo baiano, na noite desta segunda-feira (19), durante o programa Tête a Tête, com o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel (PSD).

O governador foi questionado se é centralizador, ao que respondeu que não, mas não abre mão de tomar decisões em ações relevantes como as das áreas de Segurança Pública, Educação e Saúde. “Em hipótese alguma. Ao contrário. Dizem que no passado que era assim. O que eu não abro mão é de decisões de coisas estratégias nas ações de segurança, educação, infraestrutura. Até porque no momento de crise, como assumi em 2015 qualquer estado tem a tendência de pulverizar recursos em minúsculas ações e depois você pergunta o que ficou de bom e não fica. Isso de fato eu arrumei. Concentrei em ações específicas para a população, como por exemplo as policlínicas, como as 17 policlínicas, 6 hospitais em apenas quatro anos”.

Ainda para Rui, a cobrança é maior para os cargos de segundo e terceiro escalões. “Como compus meu governo? A indicação é do partido, mas quero ver dois três currículos. Aí quando o secretário quer compor o segundo escalão e já traz um currículo de alguém que nunca trabalhou naquela área. O secretário tem uma função de representação mas quem bota a mão na massa é o segundo escalão. Se ele não conhecer da área que ele não está atuando, a chance de dar errado é grande. Ninguém precisa ser obrigado a ser conhecedor de todas as áreas, mas precisa ter gente que conheça”.

Rui ainda comentou sobre a pressão dos partidos aliados. Segundo o petista, o relacionamento não é diferente com a sigla petista. “O relacionamento com os aliados não tem diferença. O nível de demanda é o mesmo. Porque o meu partido alguém pode achar que o meu partido é mais tranquilo. Não, é o contrário, é mais cobrança. É natural, é uma disputa por querer participar mais do governo. Não estou tendo dificuldade com nenhum partido”, revelou.

O governador tem até o dia 6 de abril para definir as mudanças.

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