Política
Publicado em 26/02/2018, às 06h54 Redação BNews
Alvo de uma operação da Polícia Federal nesta segunda-feira (26), a Arena Fonte Nova teve o contrato de reconstrução e gestão considerado ilegal pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) em abril de 2016. Na ocasião, por maioria, os conselheiros apontaram problemas como sobrepreço da ordem de R$ 460 milhões na construção da arena e ausência de diversas informações do projeto básico e de planilhas de custo que ajudassem a quantificar o valor global da obra.
O contrato foi firmado entre o governo Jaques Wagner e a Fonte Nova Participações, um consórcio formado pela Odebrecht e OAS, no ano de 2010.
A operação deflagrada pela Polícia Federal foi batizada de Cartão Vermelho e visa o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em órgãos públicos, empresas e endereços residenciais dos envolvidos no esquema criminoso.
A investigação aponta que o superfaturamento pode chegar a mais de R$ 450 milhões, valor aproximado do apontado pelo TCE como sobrepreço.
Na operação, a PF busca localizar e apreender provas complementares dos desvios nas contratações públicas, do pagamento de propinas e da lavagem de dinheiro. A Polícia Federal afirma que as investigações mostram um direcionamento na licitação que culminou com a Parceria Público Privada nº 02/2010. O processo teria sido direcionado para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações (FNP), formado pelas empresas Odebrecht e a OAS.
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