Política

Everaldo desconversa sobre possível candidatura independente de Lídice e prega “unidade do grupo”

Gilberto Júnior/BNews
Nos bastidores, já é tido como fato que a socialista não conseguirá uma das duas vagas para tentar renovar o seu mandato  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior/BNews

Publicado em 18/01/2018, às 10h48   Guilherme Reis


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O presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, desconversou ao ser questionado se uma eventual candidatura avulsa da senadora Lídice da Mata (PSB) poderia prejudicar o desempenho eleitoral da chapa. Nos bastidores, já é tido como fato que a socialista não conseguirá uma das duas vagas para tentar renovar o seu mandato. 

“Acho que ela tem legitimidade no pleito, pela história, pelo compromisso, precisamos dialogar isso entre os partidos. Defendo que a gente construa unidade, conversando com os partidos”, disse Anunciação em entrevista ao BNews

Diante da atual conjuntura, o governador Rui Costa (PT) deve fechar a chapa com o PSD e o PP, mesmo com as evidências de que este último esteja buscando uma aproximação com o prefeito ACM Neto (DEM). A possibilidade de Lídice lançar uma candidatura independente já foi defendida pelo deputado estadual Marcelo Nilo (PSL), que deve se filiar ao PSB. Comenta-se, inclusive, que a oposição torce para que a parlamentar realmente se decida a fazer tal movimento, o que pode até vir a beneficiar o grupo oposicionista. 

Nesta semana, o PSB Bahia emitiu uma nota reafirmando apoio à reeleição de Rui e negou que tenta vetar Jaques Wagner (PT) na composição para o Senado. “Nos tempos atuais, a senadora Lídice da Mata foi uma das pioneiras em sugerir a pré-candidatura de Jaques Wagner ao Senado Federal. O PSB foi também um dos primeiros partidos a defender a chapa Lídice-Wagner para o Senado Federal”, diz o texto.

Desistência – Wagner chegou a admitir que, pela unidade do grupo, ele aceitaria abrir mão de sua vaga. A possibilidade de que isso venha a acontecer é real, uma vez que o ex-presidente Lula pode ficar impedido de disputar o Planalto e o petista baiano ser acionado como um plano E ("de emergência")

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