Política

Antônio Brito aparece como alternativa do PSD para chapa de Rui

Arquivo / Bocão News
Deputado federal foi citado por fontes ouvidas pelo BNews   |   Bnews - Divulgação Arquivo / Bocão News

Publicado em 16/01/2018, às 19h13   Luiz Fernando Lima


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O conselho político de Rui Costa (PT) formado pelos presidentes dos partidos aliados e lideranças representativas do agrupamento não tem uma agenda de reuniões ordinárias, contudo, antes do Carnaval irá se reunir, conforme uma fonte deste site. 

Na agenda nada de surpreendente: alinhar os discursos e construir o “consenso progressivo” – conceito alardeado pelos petistas em questões internas – no que se refere à formação da chapa majoritária.

Com três dos quatro espaços carimbados (Rui Costa, Jaques Wagner e João Leão), apenas no nome do PSD é esperado para fechar a conta e submetê-la ao crivo dos aliados. 

O presidente da Assembleia Legislativa, Angelo Coronel, é o nome mais provável para compor a chapa se o atual vice-governador João Leão (PP) decidir disputar o pleito na mesma função exercida hoje.

Dentro do Palácio de Ondina corre a informação de que se dependesse exclusivamente de Leão, ele permaneceria onde está. Contudo, não depende e o próprio filho do vice-governador, deputado federal Cacá Leão (PP), defende a candidatura do pai ao Senado.

Caso o cacique pepista opte pela disputa ao Senado, Coronel pode deixar de “correr solto” para disputar a indicação com o também pessedista Antônio Brito. O deputado federal até então estava transitando nos bastidores e, discreto, não comenta o assunto publicamente.

O nome do filho do vereador de Salvador Edvaldo Brito aparece como uma possibilidade harmônica para compor a vice. A candidatura de Coronel a vice não está descartada, mas para este cargo o consenso não é o mesmo.

Um pessedista experiente brinca: já avisei Toni Brito para sair dos três dígitos (de peso) para ficar mais leve. Ele e Coronel estão correndo para ver quem “consegue primeiro” (emagrecer). 

Fírulas à parte, ao que parece, o presidente da AL-BA terá um adversário na peleja. 

Na composição da chapa, PCdoB indicaria o suplente de Wagner ao Senado e o PR seria responsável pela suplência de Leão. 

Já o PSB da atual senadora Lídice da Mata teria que escolher, antes do fechamento da chapa, as duas alternativas postas na mesa em harmonia com o campo majoritário da chapa governista. 

Lídice pode ser candidata a deputada estadual ou federal. Nos dois casos, se a decisão acontecer antes do fechamento da chapa aliada, ela contará com o apoio dos caciques dos partidos. 

Neste cenário também é possível que Lídice consiga um pré-acordo para disputar em 2020 a e Prefeitura de Salvador ou ainda, em sendo eleita deputada estadual, um apoio para tentar a presidência da AL-BA. 

A fluidez do cenário é grande ainda e o terreno permeável. Até porque costuras nacionais podem incidir sobremaneira em partidos como PP e PR na Bahia. Contudo, este é o recorte da semana.

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