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Fraternos: PF suspeita que prefeitos tenham fugido e avalia pedido de prisão

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“Se não se apresentarem, estamos avaliando o pedido de prisão preventiva”, disse Madruga durante coletiva em Porto Seguro  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior/BNews

Publicado em 07/11/2017, às 10h50   Redação BNews


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Os três prefeitos investigados na Operação Fraternos, deflagrada nesta terça-feira (7) pela Polícia Federal contra desvios em contratos nas prefeituras de Porto Seguro (Cláudia Oliveira), Santa Cruz Cabrália (Agnelo Santos) e Eunápolis (Robério Oliveira), não foram localizados pelos agentes. 

De acordo com o superintendente da Polícia Federal, Daniel Madruga, os prefeitos não são considerados foragidos, uma vez que não houve pedido de prisão deferido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

“Se não se apresentarem, estamos avaliando o pedido de prisão preventiva”, disse Madruga durante coletiva em Porto Seguro. "Os três prefeitos não foram localizados ainda. Existe o indicativo de fuga, de tentar se evadir, apesar de não ter sido determinada a prisão deles, apenas mandados de condução coercitiva", ressaltou o superintendente. 

O TRF1 determinou o afastamento dos gestores do cargo e negou o pedido de prisão que havia sido feito pela força-tarefa. Além disso, a PF informou que foi autorizado o sequestro de bens, imóveis e automóveis dos prefeitos e demais investigados, quem também tiveram as contas bancárias bloqueadas para eventual necessidade de ressarcimento ao erário.

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