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Fraternos: PF pediu prisão de prefeitos investigados, mas TRF1 negou

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De acordo com as investigações, os três gestores teriam fraudado contratos de até R$ 200 milhões com a ajuda de familiares  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 07/11/2017, às 08h20   Redação BNews


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A Polícia Federal pediu a prisão da prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, do seu marido e prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira, e do prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos, todos do PSD. No entanto, o Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF1), que expediu os mandados de prisão temporária, de busca e apreensão e de condução coercitiva na operação Fraternos, negou o pleito.

De acordo com as investigações, os três gestores teriam fraudado contratos de até R$ 200 milhões com a ajuda de familiares. Apesar de negar a prisão, o TRF1 permitiu a condução coercitiva dos prefeitos pela Polícia Federal.

Cerca de 250 policiais federais, com apoio de 25 auditores da Controladoria-Geral da União e de membros do Ministério Público Federal, cumprem, nos estados da Bahia, São Paulo e Minas Gerais, 21 mandados de prisão temporária, 18 de condução coercitiva e 42 de busca e apreensão.

Os policiais identificaram uma verdadeira “ciranda da propina” na qual as empresas dos parentes revezavam as vitórias das licitações para camuflar o esquema e, em muitos casos, chegavam ao extremo de repassar a totalidade do valor contratado na mesma data do recebimento a outras empresas da família. 

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