Política

Líder do DEM admite conversas com Dória, mas diz que “simpatia não significa definição” para 2018

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Cúpula demista janta nesta quinta-feira com prefeito de São Paulo  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 21/09/2017, às 09h20   Eliezer Santos


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O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), admitiu que o partido tem afiado tratativas com o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), com vistas à composição de chapa para a corrida eleitoral de 2018 pela presidência da República. Nesta quinta-feira (21), o tucano janta com nomes da cúpula demista.

Outros nomes, como o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung,  ex-PMDB, e até figuras fora do cenário político estão sendo sondados.

Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, nesta quarta (20), Efraim elogiou o modo como Dória se projeta no cenário político, mas ponderou que a sigla avalia quesitos que vão além da sua performance cortês.

“Sou admirador do prefeito de São Paulo. Gosto do seu jeito de levar à população a mensagem clara de gestão pública [...] mas simpatia não significa definição”.

A eventual chegada de Dória reforçaria, segundo Efraim, o sentimento de renovação e “movimento novo” que ele acredita representar ao lado de quadros como Rodrigo Maia, ACM Neto.

Efraim reconhece que os demistas gozam de certo prestígio para fazer tais costuras em virtude de ainda não terem sentido nenhum grande abalo com as denúncias de corrupção e a incursões da Polícia Federal. “A travessia de 2017 é muito longa. Na política falta 100 anos para chegar em 2018”, disse, em certo momento da entrevista.

Se sobreviver ileso para 2018, o DEM vai defender discurso de centralidade para enfrentar “discursos extremados de Lula e Bolsonaro”, que surgem na ponta das recentes pesquisas.

“Ao lado da alta popularidade de Lula também o acompanha uma altíssima rejeição. Boa parte da população que não quer olhar pelo retrovisor. O encontro dele com a Lei da Ficha limpa está mais próxima”, disse, em referência à chance de condenação do ex-presidente em segunda instância. “O PT ficará sem alternativa e sem posição”, completou.

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