Política

Deputados me pediam favores junto ao Tribunal de Contas, diz Nilo

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Nilo também disse que a operação da PF em sua casa foi “pior que a morte”  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior/BNews

Publicado em 21/09/2017, às 09h01   Redacão BNews


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Após ser alvo de operação da Polícia Federal, sob suspeita de crime eleitoral, o deputado estadual Marcelo Nilo (PSL) disse que colegas de Casa lhe pediam favores junto ao Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) quando ele era presidente da Alba. Ele não detalhou que favores eram esses. e disse que também recebia ligações de 28 desembargadores após a operação da PF.

Em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta quinta-feira (21), Nilo também disse que a operação da PF em sua casa foi “pior que a morte”. Ele passou a conversa, que durou quase uma hora, defendendo-se e relembrando a disputa para o comando do Legislativo baiano. Segundo ele, seu interesse em presidir novamente a Casa era ganhar musculatura para pleitear uma vaga na majoritária. 

Nilo foi alvo da Operação Opinião que teve o objetivo de cumprir sete mandados de busca e apreensão em endereços de Salvador, dentre os quais na residência do deputado e no seu gabinete na Assembleia Legislativa, no CAB. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE/BA), com base em representação formulada pela Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE/BA), em procedimento que investiga o crime de falsidade eleitoral, previsto no artigo 350 do Código Eleitoral, envolvendo também a empresa Bahia Pesquisa e Estatística Ltda – Babesp, também conhecido como DataNilo.

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