Panorama Feira de Santana: Zé Neto reafirma pré-candidatura a prefeito pelo PT

O deputado federal Zé Neto, em conversa com o BNEWS na noite desta terça-feira (14), reafirmou que é o pré-candidato do PT para a disputa da Prefeitura de Feira de Santana nas eleições municipais de 2024. "Sou pré-candidato por unanimidade pelo meu partido. Agora temos que conversar com os outros partidos e com as outras forças políticas que estão com o governador Jerônimo", disse Zé Neto.

Na última semana, foi especulada a possibilidade de a secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, se filiar ao PT e ser o nome escolhido pelo governador, mas Zé Neto salientou que, no partido, é ele o pré-candidato. Na sexta-feira (10), o senador Jaques Wagner (PT) afirmou que o nome do parlamentar estaria consolidado em Feira para mais uma disputa pelo comando da prefeitura.

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Zé Neto considera, entretanto, que há uma antecipação muito grande do processoe eleitoral e diz que o grupo liderado pelo ex-prefeito Zé Ronaldo (União Brasil) tem utilizado essa antecipação até mesmo para tomar decisões administrativas, na visão dele, incompreensíveis. O petista citou o veto, pelo prefeito Colbert Martins (MDB), de projeto de reajuste de 4% para o funcionalismo público. 

"Não há justificativa para ele vetar um projeto encaminhado por ele mesmo para a Câmara", destacou Zé Neto, que considerou que a redução de gastos com pagamento da servidores seria compensada com a contratação de terceirizados e comissionados em uma espécie de "farra eleitoral", como descreveu. 

"O prefeito está economizando recursos para a contratação de terceirizados em uma festa eleitoreira que já começou. Em 2020, foram duas mil pessoas contratadas. Foi um escândalo", declarou o parlamentar.  Ele pontuou que o ex-prefeito Zé Ronaldo é quem define o rumo das principais ações da atual gestão: "ele [Zé Ronaldo] comanda as secretarias de Planejamento, Finanças e vários outros postos importantes".

Zé Neto, que disputou as eleições de 2020 contra Colbert Martins, disse que a atual gestão está gestando uma "bomba atômica" para quem for assumir em próximos mandatos. "Está sendo criada uma condição insustentável na previdência", apontou.