Política
Publicado em 16/01/2023, às 15h47 Cadastrado por Daniel Serrano
O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu uma ação civil pública contra a Associação Educacional Luterana Bom Jesus, de Joinville (SC). De acordo com o processo, a instituição violou o “direito fundamental à liberdade de expressão e à livre convicção política" dos professores durante as eleições de 2022.
Entre o 1º e 2º turnos da eleição presidencial do ano passado, a Associação demitiu a antropóloga Maria Elisa Máximo depois dela ter utilizado os seus perfis nas redes sociais para criticar o então candidato Jair Bolsonaro (PL).
"Joinville sendo o esgoto do bolsonarismo, pra onde escoaram os resíduos finais da campanha do imbroxável inominável. Não tem quem escape: há gente brega, feia e fascista pra todos os lados", escreveu Maria Elisa, em seu perfil pessoa, no Twitter após presenciar a uma motociata realizada por Bolsonaro na cidade.
A postagem viralizou na plataforma. Além disso, perfis bolsonaristas usaram o post para associá-la à instituição, ligada à Igreja Luterana. Com a repercussão negativa, ela apagou a publicação, mas o post foi replicado na forma de prints. A professora foi demitida semanas depois, sem justificativa.
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