Política
Publicado em 27/11/2022, às 12h18 Cadastrado por Yuri Abreu
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que tem sido bastante ativa nas redes sociais especialmente após a eleição de Lula (PT) à Presidência da República, está vendo o cargo dela na legenda - ocupado desde 2017 - "ameaçado", uma vez que nomes da própria sigla já tem se colocado à disposição para suceder a também deputada federal pelo Paraná.
No sábado (26), ela causou polêmica com o senador Jaques Wagner (PT-BA) ao afirmar que o atraso na tramitação da PEC da Transição do futuro governo Lula, que também tem sido chamada de PEC da Gastança, foi causado pela falta de articulação política na Casa Legislativa, onde atua o ex-governador da Bahia.
Mídia sobre PEC do Bolsa Família é danosa. Enquanto tentamos reverter quadro nefasto de Bolsonaro, chamam PEC de Estouro o que é pra socorrer quem está com fome e programas como o Farmácia Popular. Mão pesada da mídia nunca foi assim com os descalabros financeiros desse governo.
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) November 23, 2022
De acordo com a deputada federal, o texto foi apresentado sem que o governo eleito tivesse ainda uma base de apoio forte entre os senadores, em uma crítica à atuação do senador pela Bahia. A fala de Gleisi ocorreu na última quinta-feira (24), em entrevista coletiva após o jogo do Brasil contra a Sérvia.
"Está faltando articulação política no Senado. Por isso, que eu acho que nós travamos na PEC, a forma como foi iniciado o processo, sem falar ou sem formatar uma base mais forte de governo. Não é falta de ministro", disse Gleisi.
"Acho que a articulação política se dá no Congresso independentemente de quem é ministro. Acho que a gente tem que respeitar o tempo do presidente da República, Até porque isso é uma responsabilidade. Você colocar um ministro você não pode tirar logo em seguida. Acho que tem que ser avaliado. Não sei por que essa ansiedade toda", afirmou.
Sobre as eventuais mudanças no comando nacional petista, ainda que Lula (PT) não tenha definido o futuro dela no governo, já há gente de olho no cargo do presidente do partido.
Um dos nomes, segundo o site O Bastidor, Rui Falcão já se apresentou como candidato. A interlocutores, Falcão disse que, como já ocupou o comando do PT, tem experiência na interlocução com outras legendas.
Contra Falcão pesa, porém, o fato de membros do próprio PT não gostarem da ideia do seu retorno. Há quem acredite que ele compõe pouco e que o futuro governo vai precisar de mais diálogo com as demais legendas.
Além dele, outros nomes já se apresentaram como postulantes ao cargo: o deputado federal José Guimarães (PT-CE) e o ex-tesoureiro do partido Márcio Macedo.
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