Política

EXCLUSIVO! Zé Ronaldo comenta denúncia de superfaturamento na Saúde em sua gestão

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Ex-prefeito de Feira de Santana contestou MPF sobre denúncia de superfaturamento na Saúde  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo / BNews
Lula Bonfim

por Lula Bonfim

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Publicado em 05/08/2023, às 06h40


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O ex-prefeito José Ronaldo (União Brasil), de Feira de Santana, comentou nesta quinta-feira (3), em entrevista ao programa Fato & Opinião da BNews TV, a denúncia realizada pelo Ministério Público Federal (MPF), de que teria havido um superfaturamento na ordem de aproximadamente R$ 26,9 milhões em contratos da Secretaria Municipal da Saúde em sua gestão.


De acordo com a denúncia, Zé Ronaldo e a secretária municipal Denise Lima Mascarenhas teriam, em conjunto com o empresário Paulo César Queiroz Rocha e a empresa Redesaúde Cooperativa de Trabalho, teriam causado o prejuízo ao erário através de um direcionamento do processo licitatório e de um superfaturamento no contrato.


Zé Ronaldo afirmou ter tranquilidade diante da denúncia e garantiu que vai provar que não incorreu em qualquer irregularidade em seus mandatos como prefeito de Feira de Santana, entre 2001 e 2008 e, depois, entre 2013 e 2018.


“Eu não sou o primeiro homem público a receber uma denúncia. Eu fui prefeito esses anos todos e tive minhas contas aprovadas, a maioria esmagadora com louvores, sem nenhuma ressalva, pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Todo mundo diz que o Tribunal de Contas é muito rígido na Bahia, né?”, comentou o ex-prefeito. 


“É uma denúncia que eu vou ter o direito de me defender, de apresentar as minhas versões, as minhas verdades. E isso eu vou fazer sem nenhuma preocupação, tranquilo, sossegado, porque tenho documentos que provam que não direcionei nada para lugar nenhum como governante”, complementou Zé Ronaldo.


Na avaliação do ex-gestor municipal, a denúncia não faz sentido, já que não haveria como realizar superfaturamento em uma licitação que teria proporcionado o aumento do número de unidades de saúde em quase 10 vezes, através da contratação de pessoal terceirizado.


“É uma cidade que, quando eu assumi, em 2001, tinha 18 postos de saúde. Quando eu saí, ficaram com 170 unidades de saúde. Vejam a diferença! Como é que você pode ter superfaturamento em uma licitação que você aumentou de 18 postos de saúde para 170? Se diminuiu a despesa, Jesus! É muito simples isso”, contestou Zé Ronaldo.


“Isso era o que? Mão de obra. Se vai superfaturar mão de obra? Quem é que recebe o salário? Quem está trabalhando. E pagava-se em dia. Modéstia à parte, eu sempre tive esse hábito de pagar em dia. Porque eu fui servidor público, então eu fazia questão de pagar em dia. Nunca atrasei um dia. Pelo contrário: antecipava”, se defendeu.


O quadro do União Brasil ainda disse que vai dar as devidas explicações quando for convocado pelo MPF e pela Justiça brasileira para se manifestar quanto à denúncia.


“Como é que você paga salários e superfatura? Eu não entendo isso. Claro que eu vou fazer as minhas devidas explicações. Farei com toda a tranquilidade e com todo o respeito. Respeitando a tudo e respeitando a todos. Sempre fui o homem de enfrentar o contraditório. É meu dever fazer isso e entrei na vida pública para fazer isso”, concluiu Zé Ronaldo.

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