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Após avaliação, médico diz que ida a debate depende de Bolsonaro

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Ao visitar a Polícia Federal no Rio na quarta (17), o presidenciável chegou a dizer que a ida a debate era uma escolha estratégica   |   Bnews - Divulgação Arquivo/Agência Brasil

Publicado em 18/10/2018, às 12h54   Folhapress


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Após deixar a casa do candidato Jair Bolsonaro (PSL) nesta quinta-feira (18), o médico cirurgião Antonio Luiz Macedo disse à reportagem que a participação do presidenciável em debates depende dele. "Depende dele por causa da colostomia", afirmou por meio de mensagem.

Macedo é o responsável pelo acompanhamento médico de Bolsonaro desde que ele foi vítima de uma facada no dia 6 de setembro. Ele foi à residência do capitão reformado, na Barra da Tijuca, para uma nova avaliação médica. Ao contrário de visitas anteriores, deixou o local sem falar com jornalistas.

Como a participação de Bolsonaro em debates aguardava liberação médica, a reportagem questionou Macedo sobre o tema, que respondeu sem dar mais detalhes sobre o que o candidato pode fazer. O médico divulgou apenas uma nota à imprensa depois de ter deixado o local, onde passou quase duas horas.

"O candidato à Presidência Jair Bolsonaro foi submetido hoje [quinta] a avaliação médica multiprofissional, de exames de imagem e laboratoriais, que se mostraram estáveis. Apresenta boa evolução clínica e a avaliação nutricional evidenciou melhora da composição corpórea, mas ainda exigindo suporte nutricional e fisioterapia", diz a nota.

Na semana passada, Macedo esteve no Rio de Janeiro e disse que o candidato certamente seria liberado nesta quinta. Na ocasião, ele informou que o quadro do deputado federal era estável e que ele deveria apenas reforçar sua nutrição devido à perda de 15kg desde o atentado.
Bolsonaro vem justificando sua ausência em debates devido a seu estado de saúde, mas tem sido alvo de críticas.

Ao visitar a Polícia Federal no Rio na quarta (17), ele chegou a dizer que a ida a debate era uma escolha estratégica e se comparou ao ex-presidente Lula (PT), a quem desfere críticas frequentes, dizendo que o petista também faltou aos encontros em 2006, quando concorria à reeleição.


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