Eleições

Alckmin mira indecisos e espera crescimento na Bahia para reverter desvantagem

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Presidenciável tucano participou de ato em Salvador nesta sexta-feira (21)   |   Bnews - Divulgação Adenilson Nunes/BNews

Publicado em 21/09/2018, às 19h32   Henrique Brinco e Eliezer Santos


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O presidenciável do PSDB Geraldo Alckmin afirmou nesta sexta-feira (21), em ato com aliados no Centro Histórico de Salvador, que mira o voto de eleitores ainda indecisos para alavancar seu percentual nas pesquisas e alcançar margem para o segundo turno. 

"Nós estamos a quinze dias da eleição. Uma eleição histórica. Uma eleição que vai definir o futuro do Brasil. Não tenho dúvidas, [ACM] Neto, que esse é o encontro da vitória [...] como médico, é meu dever melhorar a situação da saúde no Brasil, como fizemos em São Paulo", discursou.

Em seguida, disse a jornalistas que acredita em crescimento estado, considerando a margem de eleitores ainda indecisos.

“É nas duas últimas semanas que o voto é efetivamente definido. Nós temos no voto espontâneo 30% ainda não definido, que realmente vai efetivara a decisão do voto. Nós vamos crescer aqui na Bahia. Esse evento que tivemos agora foi o maior evento da campanha aqui em Salvador. Levar nossa mensagem com humildade, mas mostrando o caminho para o Brasil voltar a crescer”. 

Sem citar nomes, Alckmin disparou críticas contra Jair Bolsonaro (PSL), candidato que lidera as pesquisas.

“Não acredito que vai haver desistência do candidato, mas acho que o eleitor pode buscar aquele candidato que mais possa representar o centro para evitar os extremismos que não vão resolver o problema do Brasil. Quem perde com os extremismos é o país. O Brasil não vai resolver seus problemas à bala. O primeiro tiro que foi dado foi no bolso do contribuinte e na economia brasileira, na classe média, querendo criar mais um imposto, um imposto ruim, em cascata como é a CPMF”.  

O tucano comentou a mensagem em carta do correligionário e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que pediu unidade dos candidatos contra posicionamentos radicais.

“O presidente Fernando Henrique com a sua experiência e seu amor ao Brasil colocou muito bem, o caminho não é o radicalismo. Os extremismos não vão resolver os problemas do Brasil. Nós precisamos fazer esforço conciliatório no sentido de o Brasil retornar à atividade economia. A crise foi muito dura, 13 milhões de desempregados que o PT deixou como herança e um descontrole total das contas públicas”.

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