Política
Publicado em 21/03/2024, às 09h49 Rebeca Silva
A disputa em torno da herança milionária deixada pelo falecido ex-deputado Jorge Picciani teve mais um desdobramento na semana passada. O Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) questionou novamente o Tribunal de Justiça (TJ-RJ) sobre o atraso no pagamento da pensão alimentícia para Vicenzo Picciani, o filho mais novo do empresário, que tem apenas 6 anos de idade.
A defesa da mãe do menino, Hortência da Silva Oliveira, alega que o pagamento está atrasado há nove meses. Por outro lado, Leonardo Picciani, filho do ex-deputado, atual responsável pelo inventário e secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, afirma que Hortência está buscando obter "privilégios indevidos".
A defesa de Hortência nega as acusações e argumenta que não foram apresentados documentos que comprovem os valores mencionados no processo. Segundo informações comprovadas, Hortência recebe uma pensão de R$ 3,8 mil, enquanto Vicenzo recebe R$ 2,5 mil, como pensionistas da Alerj. A viúva alega que não possui mais o aluguel mencionado em seu poder.
No meio desse embate, a procuradora de Justiça Ana Paula Rodrigues da Rocha expressou seu apoio ao recurso apresentado por Hortência, alegando que houve um erro de premissa. "De fato, o aluguel do imóvel mencionado não chega aos R$ 50 mil mencionados no acórdão, como pode ser visto no contrato de administração (...) Portanto, opino pelo conhecimento e provimento dos embargos de declaração", enfatizou Rocha.
Hortência manifesta sua indignação, afirmando: "Eu nunca imaginei que os filhos mais velhos do meu marido negariam a pensão alimentícia ao próprio irmão. Eu entreguei a administração do inventário a eles com boa fé e confiança. Como resultado, meu filho está sem receber pensão há nove meses".
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