Política
Publicado em 30/10/2023, às 19h26 Cadastrado por Edvaldo Sales
O ex-deputado federal Deltan Dallagnol criticou nesta segunda-feira (30) a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, que autorizou seu colega Alexandre de Moraes a atuar como assistente de acusação no inquérito sobre a confusão no aeroporto de Roma, em julho.
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“Toffoli autorizou Moraes, esposa e filhos do ministro como assistentes de acusação no caso de suposta agressão. Não existe assistente de acusação na fase de investigação. Quando a PGR falar uma coisa, e Moraes falar outra, vocês acham que Toffoli vai decidir a favor de quem?”, questionou Dallagnol em uma publicação no X, antigo Twitter.
Toffoli autorizou Moraes, esposa e filhos do ministro como assistentes de acusação no caso de suposta agressão
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) October 30, 2023
Não existe assistente de acusação na fase de investigação
Quando a PGR falar uma coisa, e Moraes falar outra, vocês acham que Toffoli vai decidir a favor de quem?
Alexandre Moraes, que estava com a família no aeroporto da capital italiana, acusa o empresário Roberto Mantovani Filho de ter agredido fisicamente seu filho. Mantovani, que também estava na companhia de familiares, nega a acusação.
Polícia italiana chega a uma conclusão
Responsável pela defesa dos suspeitos de agressão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no aeroporto de Roma, o advogado Ralph Tórtima Filho divulgou nesta segunda-feira (30), um documento da polícia italiana sobre o caso.
Segundo o ofício, que foi enviado à Procuradoria da República brasileira e anexado ao processo, a corporação diz ter examinado as imagens e não ver crime no ocorrido. O advogado defende Roberto Mantovani Filho, Andréa Mantovani e Alex Zanatta.
“Não identificando nos fatos ocorridos crimes que pudessem ser processados [...], o resultado da averiguação feita mediante a observação das filmagens foi enviada à autoridade judiciária [...] como um fato que não constitui crime”, afirma a polícia italiana no documento.
De acordo com o comissário Fernando Speziali, que assina o texto, há um “único contato físico digno de menção”, entre Roberto Mantovani Filho e Alexandre Barci de Moraes, filho do ministro. Alexandre agitou o braço esquerdo e tocou de leve a nuca de Roberto. Roberto fez o mesmo, e "impactou levemente" os óculos de Alexandre, narrou Speziali, conforme
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