Política

Calor, vaia e revolta: Veja as principais polêmicas do ato bolsonarista em Copacabana

Fernando Frazão/Agência Brasil
Ato aconteceu no último domingo (21), no Rio de Janeiro  |   Bnews - Divulgação Fernando Frazão/Agência Brasil

Publicado em 22/04/2024, às 16h13 - Atualizado às 16h16   Cadastrada por Luiz Guilherme


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A Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, recebeu uma manifestação convocada por Jair Bolsonaro (PL) no último domingo (21).

De acordo com o cálculo feito pelo grupo de pesquisa "Monitor do debate político", da USP, o ato contou com quase 33 mil apoiadores do ex-presidente - além de discursos de diferentes nomes da política, como Micelle Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia.

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No entanto, o evento acabou sendo finalizado antes do esperado por conta da forte onde calor na cidade.

Embora algumas figuras já tivesse discursado rapidamente antes, como o general Walter Braga Netto e Valdemar Costa Neto, presidente do PL, o ato iniciou de forma oficial às 10h, e terminando às 12h30 após uma fala de Bolsonaro.

No trio elétrico, um dos nomes mais lembrados foi o do empresário bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), que vem colecionando polêmicas após ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira os detalhes que mais chamaram atenção no ato:

  • Força-tarefa "anti-esbarrão"

O evento precisou incluir uma estratégia para que os investigados por supostas investidas antidemocráticas não se cruzassem na orla carioca, Em decisão do ministro Alexandre de Moraes, o general Walter Braga Netto, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o dirigente do PL, Valdemar Costa Neto, estão impedidos de manter contatos.

  • Vaias para Romário

Quando Valdemar Costa Neto estava no trio elétrico, ele citou o nome de algumas figuras da política que integram os quadros do PL. Entre os personagens citados, o nome do senador Romário, que estava ausente, foi muito vaiado pelo público no local.

A reação está ligada à postura do ex-jogador no Congresso Nacional, nem sempre alinhado ao núcleo do bolsonarismo. Em 2022, durante a campanha que o reconduziu ao Senado, Romário chegou a esconcer o então presidente e candidato à reeleição de seus santinhos.

  • A revolta dos "sem-pulseira"

Em uma barreira montada na esquina da Rua Bolívar com a Domingos Ferreira, um grande tumulto foi formado após faltarem pulseiras para credenciamento de autoridades que desejavam acesso privilegiado ao ato.

No local, o público presente apelava pela liberação entoando seus cargos no partido, mostrando e-mails trocados e até se declarando como pré-candidatos. Porém, poucos foram liberados sem a pulseira no punho.

  • Sem governadores em destaque

Os únicos governadores que compareceram ao ato foram Cláudio Castro (PL), do Rio, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, que não quiseram discursar. Entre os previstos, a ausência mais sentida foi a do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi elogiado por Bolsonaro.

  • 8 de janeiro

Em seu discurso, o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a pedir anistia para presos pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores seus invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes, em Brasília.

Um cartaz com os dizeres "Projeto de Lei de Iniciativa Popular: Lei Cleriston da Cunha / Anistia para os réus do 08/01" chegou a ser estendido por manifestantes.

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