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Rui critica exclusividade de patrocinadora do Carnaval e promete acionar MP em defesa dos ambulantes

Roberto Viana / Bnews
O governador acrescentou que todo valor investido pelo Governo será por esforços próprios   |   Bnews - Divulgação Roberto Viana / Bnews

Publicado em 30/01/2018, às 18h22   Tiago Di Araujo


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Na tarde desta terça-feira (30), o governador Rui Costa (PT) divulgou as ações do Governo da Bahia para o Carnaval de Salvador e de mais de 20 cidades do interior. Em diversos setores, com destaque para segurança, serão investidos R$ 70 milhões, que o governador fez questão de ressaltar ser de esforços próprios.

"O Estado da Bahia está aplicando 70 milhões. Eu não fiz licitação, nem vendi imagem, nem vendi espaço para conseguir esses recursos. Isso é um esforço do governo do estado, bancando o carnaval da Bahia".

O petista aproveitou também para externar algo, que segundo ele, tem lhe preocupado, que é a situação de ambulantes no Carnaval de Salvador. "Eu fui abordado pelos comerciantes, que todo ano montam barracas, falando da dificuldade que vai ser no Carnaval, pois parece que o patrocinador oficial já pagou o que tinha que pagar ao município e agora eles não têm mais como montar as barracas. Estão no desespero. E se montarem ainda tem que fazer propaganda, ou seja, além de não ter ajuda da cervejaria, terão que bancar do próprio bolso e com isso ainda ter que vender com exclusividade a marca e fazer propaganda da marca", criticou.

No entanto, apesar de ser uma questão municipal, o governador garantiu que vai acionar a Procuradoria e o Ministério Público da Bahia (MP-BA) em defesa dos ambulantes. "Eu tenho que conversar com a Procuradoria para ver o que o Estado pode fazer, pois só posso tomar medidas com amparo legal, mas vou chamar o Ministério Público também para encontrar uma solução para isso. Porque acho que não é justo que essa gente pobre, que precisam vender no Carnaval, sejam impedidos de montar seus pontos de venda, até porque eles só podem vender uma marca só, isso precisa ser encontrado uma solução, vamos buscar junto ao Ministério Público".

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