Política

"Não existe racismo. Distorceram minha campanha", diz Marcell Moraes

Imagem "Não existe racismo. Distorceram minha campanha", diz Marcell Moraes
Vereador esclarece polêmicas em programa de rádio  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/04/2014, às 10h29   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Acusado de divulgar uma campanha racista em Salvador, o vereador Marcell Moraes (PV) garantiu nesta manhã (11) que as críticas vêm de pessoas que querem prejudicar a sua imagem. A polêmica começou quando outdoors foram espalhados na cidade e entre eles, aparece um homem negro ao lado de um cachorro também negro. “Não existe racismo algum. Distorceram a campanha para me prejudicar”, disse ele em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na rádio Metrópole.
Durante o programa, Marcell -  envolvido em diversas polêmicas - aproveitou para esclarecer uma a uma. Entre elas acusações que ele considera descabida a exemplo da existência de uma rinha de galos do seu pai, falecido em 2004. “Eu virei protetor por conta disso. Meu pai tinha uma rinha de galos e eu não gostava daquilo. Agora, eu peço que as pessoas me julguem pelas minhas ações e não pelas da minha família”.
O projeto antissacrifício do vereador, que proíbe a matança de animais em cultos religiosos, também foi pauta do programa. Sobre isso, o Verde foi taxativo: “Sou contra. Encontramos mortos gatos, bodes, galos, no município de salvador. Sendo de religiões ou não, quem tiver cometendo isso, que reavalie seus atos. A Igreja Católica era a favor de sacrifícios assim séculos passados e se aperfeiçoou. Então é importante reavaliar”, afirmou.

Marketing 
Fama de midiático, muitos questionam de onde o vereador tira tanto dinheiro para campanhas publicitárias. Além de não negar o rótulo de ‘marketeiro’, o edil explicou como paga outdoors e afins: “Eu ganho R$ 15 mil. Com os descontos sobra R$ 12 mil. Não sou casado, não tenho filhos e moro com a minha mãe. Sobra muito dinheiro pra fazer campanha. E tenho nota fiscal de tudo”, disse, emendando que faz isso, porque não sabe onde está seu eleitor. “Não trabalho com comunidades, então eu preciso justificar o meu trabalho, informar à população o que estou fazendo por Salvador”. 

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