O vereador de Salvador e secretário de Assuntos Estratégicos do Estado, Edvaldo Brito (PTB), se posicionou sobre a contratação do tributarista Paulo Barros de Carvalho na manhã desta quinta (20). O profissional foi solicitado pela prefeitura por R$ 230 mil para dar um parecer técnico sobre a constitucionalidade da cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Em entrevista na Tudo FM, o vereador admitiu que respeita o trabalho de Paulo, que é seu amigo pessoal, mas estranhou o número de páginas do documento apresentado ontem (19). “Eu sou vereador, fui professor igual a ele e digo com todo o respeito: quando ele escreve 82 folhas para dar um parecer, é porque é difícil sustentar isso aí. Não tem parecer que me diga algo diferente. Eu vou para o ‘be-a-bá’. É inconstitucional sim”, afirma o vereador que também é tributarista.
No parecer de Paulo Barros consta uma posição contrária ao que defende a seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), que ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra as mudanças no tributo.
Questionado pelo Jornal A TARDE, em entrevista por e-mail, sobre os princípios constitucionais que seriam violados pelo novo IPTU de acordo com a Ordem, Barros Carvalho diz que os pontos "suscitam discussões demoradas". Leia mais.