Política

Dirigentes do IPHAN e MP respondem críticas de João Henrique

Publicado em 26/07/2012, às 06h29   Redação Bocão News


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Nesta quarta-feira (25), o Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Carlos Amorim, disse em entrevista ao Jornal A Tarde que está chateado com a postura do prefeito João Henrique e que não concorda as acusações dele quando diz que o IPHAN, juntamente com o Ministério Público Estadual (MPE) e a Defensoria Pública, são responsáveis pelas tais ‘forças do atraso’. “O que mais me chateia no prefeito é esta forma desrespeitosa de tratar agentes públicos, como ele. Até Júlio César teve mais respeito por Roma”, desabafou.

Em entrevista coletiva na última segunda-feira (23), o prefeito João Henrique criticou as “forças do atraso” como impedimento para o desenvolvimento da cidade.  Inclusive, falou sobre o “clima de insegurança jurídica” com a suspensão da Lei de Ordenamento, Uso e Ocupação do Solo (Louos) que segundo João, faz com que a cidade perca investimentos para outras regiões do Nordeste.

Com relação a este ‘clima de insegurança’ o procurador-chefe do MPE, Wellington César Lima e Silva, garante que o órgão cumpre essa missão. “O Ministério Público está cumprindo a sua missão. Monitorou a questão, ingressou com pedido de tutela específica e agora está dando uma contribuição para esclarecer todas as dúvidas suscitadas pela Prefeitura”, afirmou o procurador. Ainda durante entrevista ao jornal, Wellington não cogitou a possibilidade de que essa decisão traga prejuízos à cidade de Salvador.

Na semana passada, o prefeito João Henrique chegou a criticar até o cantor Caetano Veloso, qualificando a posição do cantor como “críticas medíocres” com relação à retirada das pedras portuguesas do calçadão da Barra.

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