Política

Chefe da XP acredita que reformas só serão votadas em 2023

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Richard Back é chefe de Estratégia Macro e Política da XP  |   Bnews - Divulgação Divulgação/XP Investimentos

Publicado em 29/03/2021, às 13h57   Redação BNews



Richard Back, chefe de Estratégia Macro e Política da XP, avaliou nesta segunda-feira (29) que as reformas administrativa e tributária devem ficar para 2023. A avaliação foi feita em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

"Se vier alguma coisa, é lucro. Em relação ao fiscal, Paulo Guedes (ministro da Economia) atuará mais na defesa do que de centroavante. Será segurar para não se ter um descontrole fiscal, que penaliza todo mundo em forma de juros e inflação", avaliou Back.

O analista acredita que a proximidade da eleição e os efeitos da pandemia do coronavírus não funcionam como um incentivo para um "espírito reformista" no Congresso Naciona. Back considera que passada a eleição de 2022 o cenário será favorável ao sentimento reformista vigente no mercado financeiro. 

"Não tem ambiente para reformas. Há um imaginário de que há várias reformas no Congresso, mas não há. Tem a reforma administrativa e a Câmara agora parou para cuidar de questões relacionadas à pandemia. A agenda micro segue andando, como o tema de ferrovias e a capitalização da Eletrobrás. Ainda está desorganizado, mas a Eletrobrás tem um prazo, se não andar é porque o Congresso não quer capitalizar. Mas não existe uma fila, uma ordem, o que é algo que a gente sente falta, e com isso se perde tempo", complementou.

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