Política

Secretário de Doria cobrava 25% de propina sobre o valor dos contratos que facilitava

Agência Brasil
MPF apontou que Cabral cobrava 5%, enquanto Pezão pedia 8% sobre os valores  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 19/08/2020, às 06h35   Redação BNews


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Enquanto o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral cobrava 5% de propina sobre o valor dos contratos firmados de forma fraudulenta e Luiz Fernando Pezão, 8%, o secretário licenciado de João Doria, Alexandre Baldy recebia o equivalente a 25% sobre os valores negociados.

O percentual consta na denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Dardanários, um desdobramento da Lava-Jato Fluminense, apresentada à Justiça contra Baldy e mais 10 pessoas.

De acordo com o documento, entre janeiro de 2015 e agosto de 2018, Alexandre Baldy recebeu 13 propinas, que totalizaram R$ 960 mil, para que o Governo de Goiás liberasse pagamentos para a empresa Vertude. Esse montante é de 25% do valor que a empresa recebeu dos cofres públicos neste período.

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