Política
Publicado em 15/08/2020, às 17h02 Redação BNews
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves manteve o pagamento a servidores, mesmo após o alerta de um relatório interno, de que a Secretaria Nacional da Juventude estaria usando verbas de um projeto do governo para pagar bolsas a funcionários e pessoas ligadas ao ministério.
A nota técnica elaborada pela Assessoria Especial de Controle Interno da pasta , em abril, aponta indícios de irregularidades nos pagamentos relacionados a três convênios, que somados custaram R$ 21,3 milhões aos cofres públicos.
A análise preliminar indicou que os bolsistas eram escolhidos “em processos seletivos com pouca ou nenhuma publicidade e transparência”. As informações são do The Intercept Brasil.
Diante dos fatos, Damares foi orientada a encomendar uma auditoria a ser realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU), sobre os contratos assinados. Ela também deveria suspender de imediato as contratações de bolsistas e qualquer outro pagamento, até a conclusão da investigação.
A pastora chegou a pedir uma auditoria ao ministro Wagner Rosário para que fossem tomadas "as medidas corretivas que se fizerem necessárias". As medidas, contudo, cabiam a própria Damares, que nunca fez nada sobre o caso.
Ela também ignorou a recomendação e as contratações de bolsistas seguiram até o dia 15 de junho, com os pagamentos sendo feitos regularmente.
Somente na primeira semana de agosto a CGU resolveu agir. A chefe da Secretaria Nacional da Juventude, Jayana Niacaretta, foi exonerada. A decisão foi publicada no dia 11, mas retroativa ao dia 7.
No dia anterior, a ministra chegou a defender a assessora e alegou que ela era alvo de ataques.
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