Política

Aliados de Moro se decepcionam com apatia de ex-juiz na defesa da Lava Jato

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Além da possibilidade da força-tarefa chegar ao fim, a fala do presidente do STF, Dias Tóffoli, de impor prazo para candidatura de ex-magistrados, afetaria diretamente o ex-ministro do governo Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 31/07/2020, às 13h11   Redação BNews



Apontado como possível candidato à presidência em 2022, o ex-juiz Sergio Moro tem decepcionado os aliados mais próximos pela omissão diante das recentes polêmicas envolvendo a força-tarefa da Lava Jato.

A análise feita é de que o ex-ministro do governo Bolsonaro é o único sem cargo, livre, para poder assumir a diantera em defesa da operação, iniciada pela própria PGR. Em setembro, o procurador-geral da República, Augusto Aras, deve decidir se prorroga ou extingue a Lava Jato.

“Essa postura distante, retraída, num momento em que ele deveria rodar esse país acordando as pessoas para o que está ocorrendo com a Lava-Jato é incompreensível”, afirmou um amigo próximo de Moro à coluna Radar, da Veja.

Cotado para o pleito presidencial, Moro seria diretamente afetado pela proposta do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que busca impedir que juízes concorram a cargos eleitorais antes do prazo de 8 anos de afastado do magistério.

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