Política
Publicado em 31/07/2020, às 13h11 Redação BNews
Apontado como possível candidato à presidência em 2022, o ex-juiz Sergio Moro tem decepcionado os aliados mais próximos pela omissão diante das recentes polêmicas envolvendo a força-tarefa da Lava Jato.
A análise feita é de que o ex-ministro do governo Bolsonaro é o único sem cargo, livre, para poder assumir a diantera em defesa da operação, iniciada pela própria PGR. Em setembro, o procurador-geral da República, Augusto Aras, deve decidir se prorroga ou extingue a Lava Jato.
“Essa postura distante, retraída, num momento em que ele deveria rodar esse país acordando as pessoas para o que está ocorrendo com a Lava-Jato é incompreensível”, afirmou um amigo próximo de Moro à coluna Radar, da Veja.
Cotado para o pleito presidencial, Moro seria diretamente afetado pela proposta do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que busca impedir que juízes concorram a cargos eleitorais antes do prazo de 8 anos de afastado do magistério.
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