Política
Publicado em 07/05/2020, às 11h28 Yasmin Garrido
O Instituto Anjos da Liberdade apresentou representação à mesa diretora da Câmara dos Deputados contra a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) por "fortes indícios de quebra de decoro parlamentar e atitudes incompatíveis com o mandato".
De acordo com registros de troca de mensagens de texto, a deputada teria insistido para que o então ministro da Justiça, Sergio Moro, aceitasse Alexandre Ramagem como indicação do presidente Jair Bolsonaro para o comando da Polícia Federal e, em troca, Moro poderia ser indicado para o Supremo Tribunal Federal.
Para a ONG, a conduta da parlamentar apresenta sérios indícios dos crimes de advocacia administrativa e tráfico de influência. “Notório que a representada [Carla Zambelli] se comprometia a negociar para outrem [Sergio Moro] benefício notório, nomeação ao Supremo Tribunal, em troca de comprometimento por parte do outro de permanência em cargo público mantendo leniência e subserviência”, diz trecho do documento.
Além disso, a ONG afirmou que, se a parlamentar sabia que Moro visava normação para o STF, deveria tê-lo denunciado por advocacia administrativa. Como não o fez, cometeu prevaricação, uma vez que deputados federais têm o dever de denunciar práticas ilícitas de autoridades. Dessa maneira, o instituto pediu à Câmara dos Deputados a abertura de procedimento ético para apurar se Carla Zambelli cometeu os crimes.
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