Política
Publicado em 18/10/2019, às 18h05 Daniela Lima/Folhapress
Em meio à guerra dentro do PSL, um ex-apoiador da deputada Bia Kicis (PSL-DF), o ativista Fernando Souza protocolou no MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios), nesta sexta-feira (18), acusação contra a parlamentar por suposta prática de caixa 2 durante o período eleitoral.
A deputada nega a acusação e diz que todas as despesas de campanha foram declaradas e aprovadas. Bia é uma das principais parlamentares da tropa de choque de Bolsonaro na crise deflagrada entre o presidente e o grupo do dirigente Luciano Bivar (PSL-PE).
Na representação, Souza diz que Bia usou como diretório da campanha um apartamento no hotel San Paul, no DF, que seria do blogueiro Octavio Fakhoury, e não declarou o uso do espaço à Justiça Eleitoral. O ativista, que diz ser criador do Movimento Realidade do Povo, também questiona o valor de R$ 10.500 gastos com combustível durante a campanha de Bia.
"Parei para fazer alguns cálculos, se ela abasteceu dia 01/10/2018 em torno de 750 litros de gasolina e novamente no dia 5/10/2018 em torno de 750 litros de gasolina, analisando que a gasolina na época estava em torno de 4 reais, ela teria que ter rodado 2.400 quilômetros por dia em uma velocidade média de 100 quilômetros por hora os 04 dias seguidos sem parar.
Achei muito estranho e anormal", diz, na representação.
Procurado, ele afirma que só fez a denúncia agora porque demorou para juntar "todas as provas materiais" que estava aguardando. As provas citadas incluem conversas de WhatsApp nas quais o comitê de campanha da deputada fala sobre o uso do hotel em questão.
Souza também diz que sua acusação não tem relação com a briga entre alas ligadas a Jair Bolsonaro e a Luciano Bivar, presidente do PSL, dentro do partido.
"Não tem relação com a briga do PSL. Eu não tenho contato com o PSL", diz.
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