Política

Geraldo contorna e defende permanência de Paulo Magalhães Jr. como líder do governo

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“Desentendimentos fazem parte do processo democrático”, explicou o presidente  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 10/09/2019, às 19h04   Redação BNews



O presidente da Câmara de Vereadores, Geraldo Júnior (SD), amenizou o tom usado nos últimos dias contra líder do governo Paulo Magalhães Jr. (PV) e defendeu sua permanência na função. 

“[Paulo Magalhães] tem um papel importante na condução dos rumos desta presidência, da Mesa Diretora”, disse, ao destacar o assunto é “página virada, tenho certeza, para todos e todos nós iremos continuar contribuindo nisto”.

O BNews mostrou nesta segunda-feira (9) que, em conversas reservadas, vereadores admitiram que o atrito entre ambos sinalizava para a saída de Magalhães Jr., que hoje negou a informação

O embate se deu em torno de vetos do prefeito ACM Neto (DEM) a projetos aprovados pelos vereadores. Magalhães defendeu que nenhum veto será derrubado, enquanto o presidente disse reconsiderar a possibilidade de contrariar o chefe do Executivo.

“Os desentendimentos fazem parte do processo democrático de direito. Paulo Magalhães é um amigo e nossa amizade transcende o mundo da política. Nós continuamos alinhados, respeitamos o processo, queremos o que é melhor para a cidade, podemos em algumas vezes divergir, com decência, cautela e transparência. Mas sabendo que, quando saímos do plenário, a nossa relação de amizade, e, acima de tudo a nossa relação institucional, deve ser prevalecida com sentimento de justiça e lealdade”, disse Geraldo Júnior.

O chefe do Legislativo Municipal se pronunciou após o discurso de Paulo Magalhães Jr, que subiu à tribuna para esclarecer as acusações. “Imagine Vossa Excelência Geraldo Júnior, que se há alguém que tem uma afinidade, uma lealdade, uma proximidade tem que ser igual a nossa, porque se for maior que a nossa, é difícil”, enfatizou, e ainda acrescentou que foi um dos primeiros vereadores a apoiar a candidatura de Geraldo Júnior à presidência da Casa e declarou “legitimo e fiel escudeiro”.

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