Política

Bebianno diz que 'ciúme exacerbado' de Carlos Bolsonaro foi posto acima do projeto para o Brasil, segundo interlocutores

José Cruz/Agência Brasil
Ministro tem deixado clara sua mágoa com a atitude do vereador do Rio de Janeiro   |   Bnews - Divulgação José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 17/02/2019, às 16h48   Redação BNews



Magoado, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, se sente traído e abandonado e não deve poupar o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, caso se concretize sua exoneração nesta segunda-feira (18). As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

Segundo a reportagem, a interlocutores, Bebianno tem deixado clara sua mágoa com a atitude do vereador do Rio de Janeiro que tentou lhe cunhar a pecha de mentiroso. Em conversas, o ministro diz que o "ciúme exacerbado" que Carlos tem do pai foi posto acima do projeto de melhorar o País, ao qual ele se empenhou nos últimos anos, como coordenador e incentivador da campanha de Bolsonaro desde os primórdios.

Ainda de acordo com o jornal, ao conquistar a empatia de Jair Bolsonaro, Bebianno virou automaticamente um alvo de Carlos, avaliam o ministro e seus interlocutores. O ministro, por sua vez, enxerga no vereador uma pedra no sapato do presidente, e só se refere a Carlos com adjetivos que desqualificam sua capacidade intelectual. 

Por enquanto, Bebianno está se resguardando. Ele quer aguardar o desfecho oficial de seu papel no governo, com a publicação de sua saída no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp