Política

“Nossas crianças têm o direito de tomar café, almoçar, jantar e estudar”, diz Valmir ao defender os Sem-Terrinhas

Jonas Santos/Divulgação
Petista criticou os ataques de uma emissora de TV do país, que teria distorcido informações sobre o MST  |   Bnews - Divulgação Jonas Santos/Divulgação

Publicado em 14/02/2019, às 09h12   Redação BNews



O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) criticou os ataques de uma emissora de TV do país, que teria distorcido informações sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Nesta quarta-feira (13), o parlamentar baiano gravou vídeo sobre o assunto para reforçar seu pronunciamento na Câmara Federal esta semana. Ele disse que a vida do Sem-Terra nunca foi fácil. “Imagine você passar um, dois, três, quatro, quase cinco anos debaixo de uma lona preta para ter direito a um pedaço de terra, é difícil suportar isso. Agora eles [do governo Bolsonaro] querem que os filhos dos assentados e acampados não tenham direito de estudar, não tenham direito de se organizar, não tenham direito à educação”.

Assunção ratificou que é contra o fechamento de escolas em assentamentos e acampamentos de reforma agrária e defendeu o direito das crianças e adolescentes. “As nossas crianças têm o direito de tomar café, almoçar, jantar e estudar. E isso tem que ser a nossa principal bandeira nesse próximo período. Parabéns aos ‘Sem Terrinhas’ de todos os acampamentos e assentamentos. Continuem defendendo o movimento sem terra, continuem defendendo a organização, continuem defendendo a educação. Porque os ‘Sem Terrinhas’ têm o mesmo direito de qualquer filho de qualquer pessoa neste Brasil. Direito à educação, direito a ser doutor e doutora, direito de estudar e direito de se organizar”, descreve.

Para o parlamentar petista, é fundamental termos consciência de que o ataque da emissora de TV contra os ‘Sem-Terras’ e a posição de um deputado do Rio Grande do Sul – que quer fechar quase duas mil escolas que ficam dentro dos acampamentos e assentamentos -, são motivações para seguir a luta por direito à terra e a políticas de inclusão. “Tem que servir de combustível para todos nós podemos nos organizar e defender os movimentos sociais. Lutar por solidariedade internacional, denunciar esse governo federal e lutar para fazer a reforma agrária sem abrir mão dos direitos de nossas crianças”, complementa.

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