Política
Publicado em 07/02/2019, às 18h51 Eliezer Santos
Derrotada em recente disputa presidencial que ficou marcada pela disseminação de notícias falsas, a ex-deputada federal e vice-presidente de Fernando Haddad, Manoela D'Ávila (PCdoB), discursou em Salvador nesta quinta-feira (7), sobre o engajamento das fake news no embate político no País.
A comunista foi a última a falar na seção 'Censura, liberdade de expressão e fake news', durante a 11° Bienal da União dos Estudantes do Brasil (UNE), que acontece na Universidade Federal da Bahia (Ufba). "Fake News não é tema periférico na política, é central. Ela surge da fome com a vontade de comer e tem conteúdo estruturado a partir do modo como a sociedade é estruturada", explicou.
Manoela também cobrou esclarecimento sobre as denúncias de que a campanha do então candidato Jair Bolsonaro (PSL) teria usado robôs para disparar em massa mensagens falsas no WhatsApp. "Não existe anonimato nem crime perfeito, nem na vida real nem na internet", disparou, ao citar também as denúncias que pesam sobre a família Bolsonaro. "Não pode ter gente de milícia no poder", bradou.
Antes dela, a jornalista Laura Capriglione relacionou o crescimento das fake news com as grande organizações que se apresentam como igrejas evangélicas. "Essas megas igrejas são o território do fake news".
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