Política

Barral atribui críticas de Temer a Mendonça Filho a desespero por estar acabando período de poder

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Mais além, ele disse que não se pode dar credibilidade ao que Temer fala  |   Bnews - Divulgação Guilherme Reis/BNews

Publicado em 07/09/2018, às 09h21   Alexandre Santos e Fernanda Chagas



O secretário municipal de Educação, Bruno Barral, classificou as crítricas do presidente Michel Temer (MDB) à gestão do ex-ministro de Educação, Mendonça Filho, como desespero "por estar acabando o período de poder de um governo ilegítimo".

Barral afirmou que não se pode dar credibilidade ao que Temer fala.  

"Não podemos dar credibilidade ao que Temer fala. Se fomos observar os feitos da Educação do ministro Mendonça Filho, que é um quadro valoroso do partido Democratas, é notório a evolução que foi feita no Brasil como um todo, sobretudo em Salvador, que conseguimos voltar a ter um relacionamento na pasta", frisou na manhã desta sexta (7), durante o desfile cívico em comemoração a Independência do Brasil. 

Conforme Barral, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) proporcionou recursos para a reforma e reconstrução de 18 unidades escolares.

"Conseguimos voltar a ter o crédito de todo mobilíario de nossas unidades. Enfim, a gestão de Mendonça Filho foi bastante valorosa, principalmente para Salvador. Vejo claramente como um tom de desespero, como um tom raivoso os comentários de Temer que não merecem credibilidade, que não ajudam em nada a conjuntura do Brasil".

Ainda, para o secretário, o país precisa de estabilidade para voltar a gerar emprego e fluxo para economia como um todo.

"Afinal, o Brasil possui hoje 13 milhões de desempregado e oito milhões de pessoas que pararam de procurar emprego. Então, não é na bala que se resolve. Agressão só motiva agressão", disse, lembrando o atentando sofrido pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). 

Entre a noite de quarta-feira (5) e a manhã de quinta-feira (6), Temer publicou dois vídeos em seu Twitter nos quais vincula o PSDB ao seu governo.

“Eu me lembro, Geraldo (Alckimin), quando você, candidato a Governador, candidato a presidente, nas vezes que te apoiei precisamente para esses cargos, acho que você era diferente. Não atenda o que dizem seus marqueteiros. Atenda apenas a verdade”, diz ele no vídeo divulgado nesta quinta que estão fazendo a alegria das redes sociais.

Já no primeiro vídeo, divulgado na noite de quarta, Temer diz que vários dos que hoje estão na coligação de Alckmin ocuparam ou ainda ocupam ministérios. Citou nominalmente Mendonça Filho (DEM), que foi ministro da Educação, Marcos Pereira (PRB), da Indústria e Comércio, e Ricardo Barros (PP), da Saúde. Também cita o PTB, que comandou a pasta do Trabalho. “Se você vier a ganhar a eleição, essa base será a sua base governamental”.

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