Política
Publicado em 21/06/2018, às 19h38 Eliezer Santos
Além da disputa com o PSB da senadora Lídice da Mata, o pré-candidato ao Senado, deputado Angelo Coronel (PSD), enfrenta desconfortos na relação com o PCdoB, legenda à qual foi oferecida a suplência de sua vaga à Casa Alta do Congresso.
“Eu sou considerado a zebra. Nunca disputei majoritária, nunca fui prefeito de capital. De todos os nomes, o meu nome é novo. Soube que ninguém quer sair comigo, vai acabar eu saindo sozinho”, disse Coronel em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, nesta quinta-feira (21).
“Nosso nome já está sacramentado. Segunda-feira o governador vai oficializar nosso nome com o conselho político e acabar com essa celeuma para que a gente possa trabalhar nessa pré-candidatura para chegar ao Senado”, acrescentou.
O pessedista negou que esteja em curso uma negociação para dividir o eventual mandato no Senado com PCdoB. “Essa conversa não é verdadeira e nunca existiu”.
Contudo, revelou que, se eleito, não terá dificuldade em abrir espaço para a suplência e retornar à Bahia para assumir uma secretaria estadual, caso seja convidado pelo governo de Rui Costa (PT) – em seu possível segundo governo.
“Tudo é questão de conversa, de negociar. Não quero falar de futuro, é muita futurologia. Me preocupo sobre o presente. Se alguém der vontade e quiser conversar, estou à vontade porque não tenho apego a cargo”.
Coronel também rebateu críticas feitas por Lídice da Mata e Domingos Leonelli a ele e ao PSD durante a plenária do PSB na última segunda (19) em Salvador.
“Ela é uma grande senadora, tem razão em buscar espaço dela. Mas pessoas não têm que se preocupar com o espaço do PSD. Nós trabalhamos para ganhar prefeituras e ter espaço. Para participar tem que se fortalecer. Não posso aceitar que qualquer partido possa questionar o espaço do PSD. A gente lutou e conquistou esse espaço. Não estamos sendo indicado na chapa por simpatia, é pela história, peso e densidade eleitoral”.
Angelo Coronel ainda subiu o tom contra os reclames de partidos aliados à abertura que o PSD tem com o governador Rui Costa.
“Cada partido tem que se fortalecer e procurar crescer. Política é número, é voto na urna, não se ganha com história. Se alguém provar que pode contribuir mais, a gente pega o boné e apoia sem problema nenhum. Se provarem que têm mais densidade que a agente, não tenho nenhum problema de retirar o meu nome [...] Cada presidente de partido deveria ter uma balança de votos em casa para questionar com dados na mão. O que vale no processo político é a densidade eleitoral”.
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