Política

Após um ano na liderança da oposição, Leur Lomanto Jr. ressalta pedidos de CPIs e requerimentos

Gilberto Junior
Para seu lugar foi definido, por consenso, o deputado Luciano Ribeiro (DEM)  |   Bnews - Divulgação Gilberto Junior

Publicado em 27/02/2018, às 16h04   Redação BNews



O deputado estadual Leur Lomanto Jr. (MDB) deixou a liderança da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) oficialmente nesta terça-feira (27). Para seu lugar foi definido, por consenso, o deputado Luciano Ribeiro (DEM). Leur fez um balanço e ressaltou, dentre as principais ações neste período, os pedidos de aberturas de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e requerimentos contra o governo do estado.

“Procurei exercer com equilíbrio a liderança [da oposição], ouvindo a todos e debatendo de forma democrática os posicionamentos. A bancada de oposição cumpriu a sua missão ao reverberar as queixas da população, em relação às carências nas áreas de saúde, educação e segurança pública, considerada a mais problemática, diante dos altos índices de violência, estando a Bahia, lamentavelmente em primeiro lugar em todo o país no número de homicídios", avaliou. 

Dentre as ações no período destaca-se o pedido de CPI do Centro de Convenções da Bahia (CCB); a representação contra o Poder Executivo no Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA) pelo não pagamento das emendas impositivas. O recurso não era pago desde 2015. A bancada também requereu a instalação de uma CPI para investigar as causas da tragédia na travessia Salvador-Mar Grande, bem como a atuação da Agerba na fiscalização do transporte marítimo.

Além disso, as viagens do governador à China também estiveram na mira dos opositores. Os deputados apresentaram um requerimento à Casa Civil, com pedidos de informações sobre as duas viagens do governador e sua comitiva ao país.

A Oposição ingressou também com um pedido de investigação no Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), referente a suspeita de pagamento de propina em repasses da Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb), durante a gestão do ex-governador do estado e atual secretário estadual do Desenvolvimento Econômico do estado, Jaques Wagner (PT). O pedido foi motivado pelas afirmações de executivos da Odebrecht de que a quantia serviria para “caixa dois” da campanha do atual governador Rui Costa (PT).

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