Política

Alexandre Aleluia quer instituir Dia Municipal em Memória das Vítimas do Comunismo; PCdoB reage

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Para Everaldo Augusto, vereador "passou pelos bancos de escola e não aprendeu muita coisa"  |   Bnews - Divulgação Brenda Ferreira/BNews

Publicado em 20/11/2017, às 12h48   Guilherme Reis



O vereador Alexandre Aleuia (DEM) apresentou, na Câmara de Salvador, um projeto de lei que visa instituir o dia 7 de novembro como o Dia Municipal em Memória das Vítimas do Comunismo. A data marca a deflagração da Revolução Russa, ocorrida em 1917.

“O comunismo é uma das mais nefastas ideologias que, mediante a força e toda a variedade de violência, permeou o cenário político mundial, contudo, pouco se lembra das vítimas que sofreram – e sofrem-nas mãos dos genocidas comunistas. Não foram poucas as vítimas desta sórdida utopia cuja presença rebaixa a condição humana à meros sentidos fisiológicos ao corromper, até à extinção total, todas as virtudes e valores [sic]”, diz o demista na justificativa. 
Ainda segundo Aleluia, a ideia é lembrar o início do “terror comunista no mundo, com a revolução bolchevique, dando-se o início do genocídio comunista na Rússia e posteriormente por todo o planeta”. 

Ao BNews, o presidente municipal do PCdoB, Everaldo Augusto, disse que “é estranho um vereador de uma cidade como Salvador, tão desigual, com tantas carências, violenta, ficar tratando de temas tão distantes da vida de Salvador”. 

“Ele não tem o que fazer. É o famoso vereador abobrinha, Escola sem partido, essas coisas. Pergunto se ele não deve lançar esse projeto ao papa Francisco, que disse que os comunistas pensam igual aos cristãos. Então, o vereador Aleluia está vivendo em outro mundo. Ele passou pelos bancos de escola e não aprendeu muita coisa. Todos os grandes movimentos históricos precisam ser contextualizados”, criticou. 

O ex-vereador disse ainda que “esse discurso fundamentalista já caiu de moda no Brasil”. “Isso era próprio da Ditadura. Isso assusta porque não trata dos problemas das pessoas. Precisamos de mais amor e menos ódio. Esse discurso precisa ser enfrentado por nós que temos valores fundamentais”. 

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