Política
Publicado em 14/09/2017, às 13h41 Redação BNews
A delação premiada do marqueteiro Duda Mendonça, negociada com delegados da Polícia Federal, teve parecer contrário da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O baiano tentou, sem sucesso, um acordo com o Ministério Público no ano passado e, desde o início deste ano, tenta outro com a PF. Para que esta delação seja aceita, ela precisa da homologação do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de a Procuradoria ter rejeitado a proposta, o Supremo pode aceitá-la.
Na delação, o marqueteiro narrou pagamentos de caixa 2 da Odebrecht para a campanha do deputado Baleia Rossi (SP), líder do PMDB na Câmara.
Na argumentação contrária à colaboração, o Ministério Público Federal diz que a celebração de acordos com a PF tira a "pressão psicológica" do investigado no chamado "dilema do prisioneiro", que é a situação em que um suspeito se sente forçado a colaborar com a Justiça pelo medo de que outro participante de um crime faça isso antes dele e, assim, não consiga obter benefícios como a redução de pena.
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