Política

Justiça nega pedido da PF para condução coercitiva de Haddad

Publicado em 01/06/2017, às 15h18   Redação Bnews



A Polícia Federal (PF) solicitou a Justiça Eleitoral a condução coercitiva do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e sua ex-vice Nádia Campeão na Operação Cifra Oculta, mas teve o pedido negado.
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (1) a ação ostensiva da investigação que apura crimes eleitorais e lavagem de dinheiro relacionados à campanha, em 2012, do então candidato Fernando Haddad, para prefeitura municipal de São Paulo. A ação é um desdobramento da Operação Lava Jato. O ex-prefeito será intimado a prestar depoimento.
O juiz da 1.ª Zona Eleitoral de São Paulo, Márcio Antônio Boscaro, determinou, além da busca e apreensão, o sequestro de bens em gráficas que prestaram serviços à campanha de Haddad, em 2012, para a Prefeitura de São Paulo. A decisão também se estende aos endereços residenciais dos donos das gráficas.
Baseado em uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para desmembrar a colaboração premiada de executivos da empresa UTC, o inquérito apura o pagamento, pela empreiteira, de dívidas de uma das chapas da campanha de 2012 à prefeitura municipal de São Paulo, referentes a serviços gráficos no valor de R$ 2,6 milhões. A gráfica pertencia a familiares do ex-deputado estadual Francisco Carlos de Souza.
Por meio de nota, a assessoria de Haddab, informou que a gráfica citada, de propriedade do ex-deputado Francisco Carlos de Souza, prestou apenas pequenos serviços devidamente pagos pela campanha e registrados no TRE.

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