Política

Para Tinoco, próximo presidente da Câmara não deve disputar 2018

Publicado em 19/10/2016, às 11h46   Cíntia Kelly



Vice-presidente da Câmara Municipal, Cláudio Tinoco, tem observado a movimentação pelo comando da Casa, no biênio 2017/2018, com certo distanciamento. Tinoco já foi procurado por cinco dos pré-candidatos postos: Paulo Câmara (PSDB), Tiago Correia (PSDB), Léo Prates (DEM), Joceval Rodrigues (PPS) e Geraldo Junior (SD).

Tinoco viu com naturalidade o movimento de oposição a Paulo Câmara formado na manhã desta quarta-feira (19). No entanto, ele também lançou luz sobre o que pode estar por trás da antecipação da discussão sobre a sucessão da presidência da Câmara. “Dos nomes, vamos ver quem é candidato mesmo. (...) É uma forma de defender espaço e ganhar visibilidade para comissões e lideranças”.

O demista, que já descartou disputar a presidência, diz que ainda não sabe que lado irá tomar, mas alerta aos postulantes que existe condicionantes para obter seu voto. Uma delas é que quem for disputar a presidência da Câmara, não dispute as eleições de 2018, quando serão escolhidos deputados estaduais, federias, além de governadores, senadores e presidente da República. “Esse é um dos critérios. Mas também, tem que ter compromisso coma  gestão. Um presidente não pode ter lado, tem que administrar para todo o grupo de vereadores”, assinalou.

O demista ressalta, no entanto, que ainda é muito cedo para as discussões envolvendo a disputa pelo comandado a Câmara. “Muita coisa pode acontecer. Houve disputa em que a presidência foi definida dentro do banheiro no dia da eleição”, conta. Ele se refere a eleição que levou o então vereador Valdenor Cardosos à presidência da Câmara.

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