Política

O povo quer moralizar o país, diz Lúcio sobre condução de Lula

Publicado em 04/03/2016, às 09h44   Cíntia Kelly (@cintiakelly_)



Não posso dizer que com a condução coercitiva de Lula o governo vai acabar, isso porque o governo acabou já faz tempo. A avaliação é do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB) ante o mandado de condução coercitiva expedido e cumprido na manhã desta sexta-feira (4). Pra Lúcio, a mudança no comando do Ministério da Justiça pode ter motivado a medida. “O governo achou que a mudança ia impedir o andamento das investigações da Lava Jato. Agora, fica claro que isso não será possível”, avalia.

Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva - quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.

A operação foi deflagrada com base em investigações sobre a compra e reforma de um sítio em Atibaia frequentado pelo petista, o fato de sua mudança ter sido transportada para o local e a relação desses episódios com empreiteiras investigadas na Lava Jato, além da relação dele com um tríplex no Guarujá reformado pela OAS.

A condução coercitiva de Lula e a delação do ex-líder do governo no Senado, Delcidio do Amaral (MS), são combustível para a manifestação do dia 13 de março. Lúcio afirmou que foi convidado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) para participar do ato pro-impeachment em São Paulo. “Se falava que a prisão de Lula, se ocorresse, causaria uma comoção no país. Mas não é isso que estamos vendo. Não tem clima pra essa comoção. O que o povo quer é moralizar o país”

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