Votação que reduz salário de professores gera tumulto em Olindina
Publicado em 13/11/2014, às 21h16 Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)
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Desde a semana passada que os professores do município de Olindina, no Nordeste baiano, estão aflitos com a votação e um projeto de lei que reduz o salário do servidor em quase 40%. Em contato com o Bocão News, o advogado do sindicato APLB, Jonas Ferraz, assegura que um acordo firmado entre a prefeita, Bianca Menezes (PMDB), e o sindicato foi quebrado.
Os professores defendem a garantia do piso salarial da categoria, estabelecido pelo Ministério da Educação de R$ 1.567. “Na segunda-feira passada, a prefeita se comprometeu em cumprir a lei nacional do piso e respeitar a legislação municipal que garante as gratificações aos professores que não são pagas desde o início do ano. Ela disse que pagaria em dezembro deste ano. Mas fomos surpreendidos com a votação na Câmara desse projeto que retira as gratificações reduzindo o salário dos professores”, indagou o advogado.
Na sessão da última quinta-feira (6), houve protestos e confusão na Câmara de Vereadores de Olindina durante a votação em primeiro turno do projeto. Alguns vereadores pediram a suspensão da sessão pelos protestos dos professores que foram ao local impedir o processo. Policiais militares precisaram conter os manifestantes. Entretanto, o presidente da Casa, Sérgio Serino, decidiu por continuar. O projeto aprovado ainda dispõe um novo Plano de Cargos e Salários retirando as gratificações dos professores.
Na noite desta quinta-feira (13) ocorre a votação em segundo turno da matéria sob protestos da categoria, pais de alunos e comerciantes contra a aprovação. De acordo com o regimento interno da Casa, nenhuma votação pode prosseguir sob protestos. A votação ocorre na Câmara com a presença de apenas 20 pessoas.
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