Polícia

URGENTE: Delegado revela detalhes sobre o escândalo do pix na RecordTV Itapoan

Joilson Cesar / BNews
Bnews - Divulgação Joilson Cesar / BNews

Publicado em 12/04/2023, às 11h30 - Atualizado às 11h53   Da Redação BNews com informações de Nilson Marinho


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O titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), delegado Charles Leão, detalhou as investigações decorrentes do golpe do Pix, envolvendo jornalistas da Record TV Itapoan. A coletiva ocorreu na manhã desta quarta-feira (12).

Durante a investigação, a polícia apreendeu três aparelhos que foram encaminhados para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Até o momento, 13 pessoas são investigadas, uma delas é proprietária de uma pistola calibre 9mm e possui Registro de Colecionador Atirador e Caçador (CAC). O Exército Brasieiro apura a regularidade da licença e a manutenção do registro. 

O crime é classificado pela polícia como estelionato por meio virtual. São investigados ao menos 11 casos. O valor exato do suposto desvio ainda é desconhecido pela polícia, mas o delegado acredita que seja vultoso e indícios dão conta de que o esquema era cometido desde novembro do ano passado.

"Algumas chaves PIX utilizadas foram desativadas", disse o delegado. Ele ainda acrescentou que o Banco Central foi acionado para que informações possam ser obtidas.

Segundo o delegado, análise de reportagens, prints de mensagens, documentos bancários fornecidos pelas vítimas e conteúdo de depoimentos contribuem para a configuração de crime de fraude caracterizada pelo desvio de valores por meio de transferências bancárias via pix.

De acordo com a autoridade policial, as investigações começaram no dia 14 de março, a partir de informações publicadas em veículos de imprensa, que noticiavam uma suposta fraude por meio de doações via pix para apelos de pessoas em situações de vulnerabilidade social, exibidos no Balanço Geral –Tarde, com valor estimado em R$ 800 mil.

Leão destacou ainda que o montante em questão são vultosos e indícios dão conta de que o esquema estava sendo praticado desde novembro do ano passado.

Ainda segundo o delegado, desde o início das apurações, 27 pessoas já prestaram depoimento, entre jornalistas, demais funcionários da emissora e possíveis vítimas das fraudes, além da própria emissora, que se coloca como vítima.

A atuação da Polícia Civil da Bahia está se dando, de acordo com o delegado, tendo como norte os crime de lavagem de dinheiro, estelionato e associação criminosa.

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