Salvador

Mulher é detida suspeita de fraude em fundo de previdência em Salvador

Divulgação/Prefeitura de Salvador
Prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 160 mil  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Prefeitura de Salvador

Publicado em 12/11/2018, às 18h47   Redação BNews


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Uma mulher foi autuada em flagrante, nesta segunda-feira (12), suspeita de usar de falsidade ideológica para receber pensão paga pelo Fundo Municipal de Previdência do Servidor (Fumpres) a uma pensionista que faleceu em 2007.

Segundo a prefeitura, Érica de Jesus Nascimento, que se passou por parente da pensionista Maria Gertudes Souza Teixeira, foi à Diretoria de Previdência, em Nazaré, para tentar requerer o benefício que está suspenso desde agosto deste ano. São quase R$ 160 mil de prejuízos por conta da irregularidade.

Maria Gertudes era beneficiária na condição de cônjuge do servidor aposentado Agenor José Teixeira, que morreu em 1992. O óbito dela foi constatado após uma auditoria realizada pela Diretoria de Previdência, pertencente à Secretaria Municipal de Gestão (Semge) há três meses.

A Semge identificou que houve um recadastramento obrigatório realizado de forma presencial, em dezembro de 2017.  Mas, a morte da beneficiária foi confirmada após visitas técnicas ao endereço registrado no recadastramento e depois de a Prefeitura obter a certidão de óbito encaminhada pelo Cartório de Registro Civil de Pessoas do Paço (Pelourinho).

Desconfiado da possibilidade de ter havido fraude, a administração municipal determinou a exclusão do pagamento de pensão. Na quarta-feira (7), Érica foi à Diretoria e se identificou como filha de criação e, posteriormente, como neta de Maria Gertudes, acompanhada de outra mulher que se passou pela beneficiária, as duas foram direcionadas à unidade de Serviço Social, onde passaram por uma entrevista.

Durante a conversa, a mulher que se passou por “Maria” foi questionada quanto ao nome do marido e onde ele havia trabalhado na Prefeitura. A entrevistada afirmou não se recordar e nem mesmo soube informar o prenome do marido. Ela também não soube dizer o nome da rua e nem mesmo o bairro em que reside atualmente.

No final da semana passada, a Semge encaminhou notícia-crime à Polícia Civil, informado “ser consistentes os indícios de fraude e cometimento de atos ilícitos, tais como falsidade ideológica e falsificação de documento público”.

Érica foi levada para Central de Flagrantes da Polícia Civil, na Avenida ACM, pela Guarda Civil Municipal.

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